O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor,
principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um
lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro
baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção
As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio
doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando
desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de
precariedade.
As inovações tecnológicas oferecidas, principalmente a partir do
século XVIII, proporcionaram maior velocidade ao processo de transformações da
matéria-prima. Novas máquinas automatizadas, geralmente movidas pela tecnologia
do motor a vapor, foram responsáveis por esse tipo de melhoria. No entanto,
além de acelerar processos e reduzir custos, as máquinas também transformaram
as relações de trabalho no meio fabril. Os trabalhadores passaram por um
processo de especialização de sua mão de obra, assim só tinham responsabilidade
e domínio sob uma única parte do processo industrial.
Com o passar do tempo, as formas de atuação do capitalismo industrial ganhou outras feições. Na segunda metade do século XIX, a eletricidade, o transporte ferroviário, o telégrafo e o motor a combustão deram início à chamada Segunda Revolução Industrial. A partir daí, os avanços capitalistas ampliaram significativamente o seu raio de ação. Nesse mesmo período, nações asiáticas e africanas se inseriram nesse processo com a deflagração do imperialismo (ou neocolonialismo), capitaneado pelas maiores nações industriais da época.
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